Uso racional de medicamentos, uma receita de saúde
Pela Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1985, define o uso racional de medicamentos (URM) quando os pacientes recebem os medicamentos apropriados para a sua situação clínica; nas doses que satisfazem as suas necessidades individuais; pelo tempo necessário e ao menor custo possível para o paciente e para a comunidade em geral.
Neste sentido, o URM pressupõe que a escolha terapêutica adequada não necessariamente seja medicamentosa. Mas ao ser necessário o uso de medicamento deve ser apropriado, considerando a eficácia, segurança e conveniência para o paciente; estar na dose, administração e duração do tratamento apropriado. Além disso, é importante a escolha de medicamentos que tenham o mínimo de reações adversas para o paciente, bem como a garantia de dispensação correta, que significa repassar informações apropriadas sobre os medicamentos prescritos, e mesmo como instrumento para a adesão do paciente ao tratamento, com o acompanhamento e monitoramento permanente.
Os farmacêuticos atuam em todas estas etapas, desde a pesquisa, produção, vigilância , dispensação garantindo a melhoria da qualidade de vida das pessoas e a segurança para que minimize ou mesmo tenha sanado seu problema de saúde, num trabalho interdisciplinar com demais trabalhadores da saúde.
O uso de medicamentos sem prescrição e/ou orientação, pode ser um grave risco à saúde. Um alerta importante é para que as pessoas que estão saudáveis, não façam uso de nenhum medicamento de forma preventiva a Covid-19; que os portadores de comorbidades(diabéticos, hipertensos, asmáticos) mantenham a dosagem conforme orientados pelo seu médico, não redobrem e/ou reforcem dosagens por conta própria. E ainda não façam uso dos medicamentos disponíveis nas farmacinhas domésticas e tão pouco utilizem medicamentos/vacinas veterinárias, totalmente não recomendadas a humanos.
Sindifars, cuidando de quem cuida!