Sindifars participa da 16ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília

Entre os dias  3 e 7/8, foi realizada a 16ª Conferência Nacional de Saúde. Diversos diretores do Sindicato dos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul (Sindifars) participaram do evento: a presidente da entidade, Debora Melecchi; a tesoureira, Célia Chavez; o diretor de negociações, Masurquede Coimbra; o diretor-secretário, Gabriel Loss; e a diretora de relações sindicais, Irene Prazeres.

O Sindifars é uma das entidades que participou e apoiou toda a preparação prévia para a Conferência, estando presente em todas as etapas municipais. “Realizamos a Conferência Livre Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica. E durante a 16ª, participamos dos grupos de trabalho na defesa do SUS, dos direitos e valorizando o trabalho Farmacêutico”, relatou Debora.

16ª Conferência Nacional de Saúde escreve mais um capítulo da história do SUS

Durante a 16° CNS ocorreu atividade autogestionada, promovida pela escola nacional dos farmacêuticos,  em q a Célia foi palestrante (aqui cabe pegar umas linhas de fala da Célia. Vou pedir a ela!). + Informações gerais dessa atividade

Tomados pela emoção, os cinco mil participantes da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8), realizada na capital federal, escreveram mais um capítulo da história da saúde pública brasileira. O relatório final do evento, consolidado de 4 a 7 de agosto, após amplas discussões que percorreram o Brasil em mais de três mil conferências preparatórias, vai nortear as ações do Ministério da Saúde (MS) para o Sistema Único de Saúde (SUS) pelos próximos anos. A realização do maior evento participativo do país é garantida pela Constituição de 1988.

“Nós somos a favor da luta nas suas diferenças e a contribuição de cada segmento da saúde foi fundamental nesse processo. Estamos construindo coletivamente a garantia do SUS como nós sonhamos”, disse Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão responsável pela organização da 16ª Conferência. O relatório final é composto por 31 diretrizes e 329 propostas oriundas de todos os estados brasileiros.

Além disso, foram aprovadas 56 moções que marcaram o posicionamento do evento em relação a diversos temas ligados à saúde. Entre eles, garantia de direitos, medicamentos, assistências integrais, financiamento adequado e fortalecimento do SUS. “As moções buscam tornar o SUS mais forte e reiteram a garantia dos direitos constitucionais”, afirma a coordenadora da Comissão de Relatoria da 16ª Conferência, Francisca Rêgo.

O Plano Plurianual 2018-2020 e o Plano Nacional de Saúde são os principais documentos do MS que dão base para o desenvolvimento de uma série de políticas públicas da área. Pouco antes de subir ao palco no dia da abertura do evento, em entrevista ao CNS, o ministro garantiu que levará em consideração as demandas que vão compor o relatório final do evento. “Claro. Vamos receber todas as demandas, classificá-las, aproveitá-las, debater as que estão ligadas com a política pública. Com certeza, dialogar é minha marca. Minha vida inteira foi assim”, afirmou.

O relatório final da 16ª Conferência será divulgado ainda este ano, após o trabalho de compilação das propostas feito pela Comissão de Relatoria. A 16ª Conferência trouxe o tema Democracia e Saúde, trabalhando três eixos: Saúde como Direito, Consolidação do SUS e Financiamento Adequado do SUS.

Referência histórica

A 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8) é organizada pelo CNS e realizada pelo MS. Considerada o maior espaço de participação social do Brasil, o evento reúne mais de cinco mil pessoas de todo o país para propor melhorias ao Sistema Único de Saúde (SUS), sendo um resgate à 8ª Conferência, realizada em 1986, responsável por definir as bases para construção do SUS na Constituição de 1988.

Fonte: Ascom CNS