Setembro Amarelo: Um chamado à ação para a saúde mental no ambiente de trabalho
O mês de setembro traz consigo uma importante campanha de conscientização: o Setembro Amarelo, dedicado à prevenção do suicídio e ao cuidado com a saúde mental. O Setembro Amarelo é um momento de suma importância para refletirmos sobre a saúde mental e implementarmos ações que possam fazer a diferença, especialmente no ambiente de trabalho.
A origem do Setembro Amarelo remonta aos Estados Unidos em 1994, quando o estudante de 17 anos Mike Emme, cometeu suicídio. Em sua homenagem, sua família e amigos organizaram um velório decorado com fitas amarelas, em alusão ao Mustang 68 que Emme havia restaurado e pintado de amarelo. O amarelo, portanto, simboliza a memória de Emme e a luta contra o suicídio.
O Setembro Amarelo é um convite não apenas à reflexão individual, mas também à ação coletiva, principalmente nas empresas e ambientes de trabalho. Em um contexto onde o adoecimento mental tem se tornado cada vez mais prevalente, a necessidade de políticas de segurança psicológica no trabalho é evidente.
Medidas de Prevenção e compromissos necessários
A campanha Setembro Amarelo nos convoca a olhar mais de perto para a saúde mental no ambiente de trabalho. É crucial que as empresas implementem políticas de segurança psicológica e ofereçam suporte adequado aos colaboradores. A criação de um ambiente de trabalho que favoreça a saúde mental, a redução do estigma associado às doenças mentais e a promoção de diálogos abertos sobre o tema são passos fundamentais.
Além disso, discutir e negociar melhores condições de trabalho e buscar proteções sociais efetivas são medidas essenciais para enfrentar e mitigar os riscos à saúde mental. O Setembro Amarelo não é apenas um mês para reflexão, mas um momento para agir e fazer a diferença na vida das pessoas.
Em suma, a campanha Setembro Amarelo é um lembrete vital da importância de cuidar da saúde mental e de oferecer um ambiente de trabalho que apoie e proteja os trabalhadores. Ao assumir esse compromisso, empresas e indivíduos podem contribuir para um futuro onde a saúde mental seja uma prioridade e o suicídio uma realidade cada vez mais distante.
O Sindifars está em plena aplicação da 2ª etapa de uma pesquisa que foca sobre as formas de violência no trabalho das farmacêuticas e dos farmacêuticos. Isto porque foi possível ter o registro, na 1ª etapa da pesquisa, que 4 em cada 10 farmacêuticos informaram já ter adoecido por causa do trabalho. Sendo que 50% diz respeito ao adoecimento mental (stress ou fadiga, Síndrome de Burnout, depressão e outras doenças mentais).
Então contamos com sua participação para responder esta 2ª etapa da pesquisa. O acesso a pesquisa pode ser pelo link https://forms.gle/
E também o Sindifars apoia e divulga a enquete lançada pela Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), que pode ser respondida pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfifH532TCZFLX_FpK-NeK_CXyEFg1oE1Q1HCVq9HBUqzIaaw/viewform. O principal objetivo desta enquete é mapear detalhadamente o perfil das farmacêuticas e as violências enfrentadas por elas, a fim de desenvolver ações de prevenção e mitigação.
Participe! É a seu favor! É a favor da categoria! E contamos com seu apoio para compartilhar as informações desta divulgação aos colegas de trabalho.
Observamos que nenhum colega é exposto por suas respostas. O principal objetivo é a busca ativa de informações sobre a realidade das farmacêuticas e dos farmacêuticos nos seus locais de trabalho, seja no setor privado como público, independente da sua área de atuação profissional.
Em caso de dúvidas, retorne para sindifars@sindifars.com.br.
Dados da 1ª etapa pesquisa Diesat-Sindifars
Sindifars, cuidando de quem cuida!