Neste Dia Mundial da Saúde: avançar para uma vida saudável e valorização do trabalho farmacêutico!

O Dia Mundial da Saúde é comemorado em 7 de abril, data de criação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1948, com o objetivo o de conscientizar a população a respeito da importância de manter o corpo e a mente saudáveis e também falar de alguns problemas de saúde que atingem a população mundial, alertando sobre os riscos e ensinando sobre a prevenção.

No Brasil, a Constituição Federal de 1988 estabelece “a saúde como direito de todos e dever do Estado, garantido através de políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” E  a Lei Orgânica da Saúde, Lei nº 8.080, promulgada em 1990, parte do artigo 196 da Constituição e retoma a perspectiva da concepção ampliada de saúde no artigo 3: “a saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País”.

E nada melhor comemorar este 7 de abril apoiando a campanha de vacinação contra a gripe! A vacina evita, por exemplo, o agravamento de casos de síndrome respiratória aguda grave, em especial com a chegada do inverno e, com isso, as temperaturas mais baixas, como ocorre no RS. Por isso, fica o alerta: em períodos mais frios a tendência é aumentar o número de casos da doença e alguns cuidados devem ser tomados, em especial a escolha de vacinar contra a gripe.

Esta vacina não é recomendada para crianças menores de 6 meses de idade e também não deve ser administrada em indivíduos com história de reação alérgica grave às proteínas do ovo (ovo ou produtos derivados do ovo), às proteínas da galinha e a qualquer componente da vacina.

Afirmamos que não há direito à vida sem que as pessoas deste país tenham o seu direito ao acesso à saúde garantido. E que perpassa pela compreensão que é fundamental valorizar o trabalho em Saúde, com a garantia de políticas de valorização das trabalhadoras e dos trabalhadores, que pode ser traduzido por salários, jornadas e ambientes de trabalhos dignos, saudáveis e seguros sob a perspectiva da garantia de mais saúde para a população e respeito aos que garantem o seu fazer na defesa das vidas.

Assim, as farmacêuticas e os farmacêuticos reafirmam suas reivindicações por salários dignos, liberação para capacitação, pagamento do adicional de insalubridade, dentre outros, que valorizem, concretamente estes  que atendem as necessidades das pessoas, em todo o ciclo de vida. E, principalmente, exigimos dos poderes públicos o direito à saúde, garantido na constituição brasileira, como um dever do estado, com liberação do financiamento necessário para as ações de vigilância em saúde, para a pesquisa, desenvolvimento e inovação em saúde, para que tenhamos soberania na produção de insumos e medicamentos.

Vamos nos unir pela construção de dias mais justos e saudáveis para todas as pessoas!