Dia nacional dos farmacêuticos – lançamento da campanha sobre ano internacional dos profissionais da saúde

 

O ano de 2021 é o Ano Internacional dos Profissionais de Saúde e Cuidadores, decidido pelos participantes da 73ª Assembleia Mundial da Saúde realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Os Estados-membros da Organização Mundial da Saúde querem reconhecer em 2021 “a dedicação e o sacrifício de milhões de profissionais de saúde e cuidadores na linha da frente da pandemia de Covid-19” e o seu “papel essencial na garantia da saúde e da prosperidade”.

 

Os trabalhadores de saúde têm um papel fundamental em assegurar saúde e bem-estar para a população. Dentre eles, os farmacêuticos, inclusive reconhecidos pela Lei nº 14023/2020 e considerados essenciais ao controle de doenças e à manutenção da ordem pública.

 

A profissão farmacêutica é uma das profissões da saúde com importante participação em diversos setores vitais para a defesa das vidas e no combate da Covid – 19.

 

Na vigilância em saúde, assim como em laboratórios privados, os farmacêuticos trabalham pesquisando, validando e realizando os exames de diagnóstico, fornecendo a informação fundamental para a tomada de decisão das equipes de saúde. Ainda na vigilância os profissionais atuam na avaliação da qualidade de produtos e serviços de saúde, garantindo o fornecimento com segurança para a população.

 

Outra área fundamental que só é lembrada e valorizada em situações de crise quando a população percebe a inexistência de um medicamento para tratar de determinada doença como o que estamos vivendo com a Covid-19, é a pesquisa. Vários farmacêuticos já com inestimável contribuição para a ciência e para a tecnologia na produção de medicamentos atuam em universidades, a maioria públicas, ou em centros de pesquisa e desenvolvimento, que recentemente tiveram suas verbas violentamente cortadas, mas ironicamente neste momento são cobrados de porque ainda não encontraram a cura.

 

Numa escala também importante estão os farmacêuticos que atuam na produção e na distribuição de medicamentos e produtos para a saúde, itens indispensáveis no enfrentamento de situações como a que estamos passando, embora até o momento não tenhamos medicamento que tenha comprovação no combate ao novo coronavírus.

 

Desde a publicação da Lei nº 13021/2014, que traz o conceito da farmácia como estabelecimento de saúde e define os serviços farmacêuticos, é o enfrentamento ao Sars-CoV-2 que materializa e destaca o papel das farmácias e das farmacêuticas e dos farmacêuticos, integrando os estabelecimentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e a garantia do direito à assistência farmacêutica, conforme preconizado na Lei nº 8080/90.

 

O Sindifars se engaja no ano internacional dos trabalhadores da saúde e cuidadores para aprofundar e buscar a conquista de reivindicações da categoria dos farmacêuticos, quais sejam: terem disponível Equipamentos de Proteção Individual (EPI), em quantidade e adequados para as diferentes funções desempenhadas pelos farmacêuticos; pagamento do adicional de insalubridade; testagem para Covid-19; redução de jornada vinculada a um piso digno. E tendo o foco do momento de vacinação contra Covid 19 garantida a todos os trabalhadores da saúde e a toda população brasileira.

 

Para tanto iremos intensificar o acompanhamento e proposição de projetos de lei, contato com diferentes órgãos e entidades e outras providências que possam se somar à conquista de direitos e respeito aos profissionais.

 

Vale destacar que estas são pautas do cotidiano da ação do Sindifars. Inclusive um fato concreto é compormos o Núcleo no RS da Rede de Informação e Comunicação sobre a Exposição ao SARS-CoV-2 em trabalhadores e trabalhadoras, que convidamos os colegas responderem ao questionário acessando aqui.

 

Assim, conclamamos os colegas que se juntem ao Sindifars nesta trajetória pela proteção e reconhecimento do nosso trabalho para atender às necessidades da população brasileira.

 

Sindifars, cuidando de quem cuida!