16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres
A campanha acontece entre os dias 25 de novembro – Dia Internacional contra a Violência contra as Mulheres, e 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Observamos que no Brasil, desde 2003, é chamada 16+5 Dias de Ativismo, pois incorporou o Dia da Consciência Negra, lembrado em 20 de novembro, data que o Sindifars fez uma publicação específica.
No dia 25 de novembro é lembrado o Dia Internacional de Luta contra a Violência sofrida pelas Mulheres, conclamamos as farmacêuticas e os farmacêuticos para atuarem em defesa das mulheres e no acolhimento às vítimas de violência.
As mulheres sofrem violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. O feminicídio figura como crime hediondo no Brasil e a notificação de violência contra uma mulher atendida em serviços de saúde públicos ou privados é compulsória. Estas violências atingem mulheres cisgêneras, transexuais e travestis, assim como todas as pessoas com expressões não binárias de gênero.
Precisamos atuar em prol da eliminação de qualquer forma de violência de gênero. Nossos conhecimentos devem ser utilizados para promover reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra as mulheres. Além disso, as/os profissionais não podem promover a patologização das mulheres – sejam cisgêneras, transexuais ou travestis – assim como não podem se omitir no acolhimento às vítimas de violência fazendo o enfrentamento ao preconceito e à violação de direitos.
Mas de certo esta deve ser uma responsabilidade de todos: governos, sociedade civil, escolas, universidades, empresas, associações esportivas e as pessoas individualmente manifestando-se com solidariedade às vítimas, às ativistas, aos movimentos de mulheres e às defensoras dos direitos humanos das mulheres, para pôr fim à violência contra mulheres e meninas.
Destacamos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 10 de dezembro de 1948, “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.
Reafirmamos nossa reivindicação para a ratificação da Convenção OIT nº 190, que reconhece violência e assédio no trabalho como violações, representando um importante marco no reconhecimento destas situações no ambiente de trabalho, como violações fundamentais dos direitos humanos.
O Sindifars também se preocupa em especial com as violências sofridas pelas farmacêuticas. Para que possamos ajudar temos duas pesquisas a disposição para serem respondidas pelas colegas, com todo o cuidado do sigilo:
1, A enquete lançada pela Fenafar e pela OIT que representa mais um passo importante na luta pela igualdade e dignidade no trabalho, reafirmando o papel crucial da Fenafar na defesa dos direitos dos farmacêuticos e na construção de uma sociedade mais justa e democrática. Acessa aqui.
2, Pesquisa desenvolvida diretamente pelo Sindifars com apoio do Diesat que foca sobre as formas de violência no trabalho das farmacêuticas e dos farmacêuticos. Acessa aqui.
Sindifars, cuidando de quem cuida!