2024: Comemorações de conquistas lideradas pela categoria farmacêutica
O ano de 2024 está recheado de datas que se traduzem no direito de todas as pessoas à assistência farmacêutica, invertendo as responsabilidades: um usuário com prescrição de medicamentos deixou de ter a responsabilidade pelo acesso passando a ser também do Estado.
A partir de muitos debates e atendendo as necessidades da sociedade e do Brasil, em 2003 foi realizada a I Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, que construiu lastro para que no ano de 2004 ocorresse a aprovação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica e a criação do Programa Farmácia Popular do Brasil que reconfiguraram, na primeira década do século XXI, o lugar do medicamento, da farmácia e do trabalho farmacêutico, nas mais distintas relações com a sociedade brasileira.
Mas nesta trajetória, dentre os serviços de saúde está a farmácia, historicamente o local em que as pessoas procuram na busca de ter acesso a diferentes tecnologias, mas também criam vínculos retroalimentando a necessidade básica do contato e das trocas de amor e afetos.
E daí não tem jeito, a farmácia precisa ser um estabelecimento de saúde vinculado ao maior sistema de saúde, o SUS, cumprindo suas responsabilidades sanitárias, sociais e éticas na proteção da vida das pessoas.
Nestas rápidas linhas, de uma história muito robusta e estruturante para a saúde, tem por grande protagonista a categoria farmacêutica, que tem o seu fazer para atender as necessidades das pessoas e a responsabilidade de ser o sujeito político e protagonista na vida de cada cidadã e cidadão brasileiro, atuando na lógica de um trabalho multi e interdisciplinar.
Durante a crise sanitária aguda que vivemos com a pandemia da Covid-19, as farmacêuticas e os farmacêuticos se destacaram, juntamente às demais categorias da saúde, de suas importâncias na saúde, mas para a sociedade. Desde a pesquisa, produção dos medicamentos, o diagnóstico laboratorial, distribuição e dispensação dos medicamentos.
A categoria farmacêutica coloca seu conhecimento para as ações em saúde, todos os dias. Sempre disposta a executar tarefas de sua responsabilidade. Mas isso não pode ser defendido como a única e concreta valorização do trabalho farmacêutico.
Valorizar o trabalho precisa significar que as farmacêuticas e os farmacêuticos usufruam de reais condições dignas de trabalho, que perpassa por salários, pagamento de diferentes adicionais, dentre outros, e não se resuma a recebimentos básicos para quem é a razão do funcionamento, com qualidade, dos serviços.
Neste ano de 2024, em que as farmacêuticas e os farmacêuticos são as pessoas protagonistas de tantas conquistas, após vencer disputas diversas, para a sociedade e do país, reafirmamos nossa perseverança para que sejam garantidos os nossos direitos no mundo do trabalho.
Por isso, nos próximos dias, o Sindifars irá divulgar um pouco da história dessas conquistas, que se entrelaçam a atuação dos 50 anos da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e do 49 anos do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Rio Grande do Sul (Sindifars).
Convidamos os colegas e a sociedade para que acompanhem as mídias sociais do Sindifars e venham conosco, neste resgate histórico, mas principalmente se junte a nós para somarmos as forças necessárias na superação dos obstáculos e dos desafios para concretizarmos a realidade necessária e de direito a todas as pessoas.
Sindifars, cuidando de quem cuida!