Setembro Amarelo: Prevenção ao Suicídio, Autocuidado e Saúde Integral para a vida e no ambiente de trabalho!
A campanha Yellow Ribbon (Laço Amarelo) começou nos EUA, em 1994, depois da morte do jovem Mike Emme. No funeral, família e amigos deste jovem fizeram uma homenagem simbólica distribuindo cartões com um laço amarelo como uma referência à cor do carro.
Em 2003, a Organização das Nações Unidas (ONU), estabeleceu o dia 10 de Setembro como o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.
Mas de certo, este assunto ganha visibilidade durante todo o mês, não se limitando a um dia, diante da relevância pública, para reforçar a necessidade contínua de atenção à saúde mental e física, pilares essenciais para a promoção da vida e o bem-estar.
Mais do que uma reflexão individual, o Setembro Amarelo nos convida a uma ação coletiva, especialmente no cenário corporativo. Diante da crescente prevalência do adoecimento mental, torna-se imperativa a implementação de políticas eficazes de segurança psicológica nas empresas.
Medidas de Prevenção e compromissos necessários
A campanha Setembro Amarelo nos lembra da importância de focar na saúde mental no ambiente de trabalho. É essencial que as empresas estabeleçam políticas de segurança psicológica e ofereçam suporte adequado aos seus colaboradores. Construir um ambiente de trabalho que promova a saúde mental, diminua o preconceito contra doenças mentais e incentive conversas francas sobre o assunto são passos cruciais.
Além disso, discutir e negociar melhores condições de trabalho e buscar proteções sociais efetivas são medidas essenciais para enfrentar e mitigar os riscos à saúde mental. O Setembro Amarelo não é apenas um mês para reflexão, mas um momento para agir e fazer a diferença na vida das pessoas.
Em suma, a campanha Setembro Amarelo é um lembrete vital da importância de cuidar da saúde mental e de oferecer um ambiente de trabalho que apoie e proteja os trabalhadores. Ao assumir esse compromisso, empresas e indivíduos podem contribuir para um futuro onde a saúde mental seja uma prioridade e o suicídio uma realidade cada vez mais distante.
Cabe falarmos da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) que trata do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). A atualização principal no seu texto, feito em 2025, é a inclusão expressa dos fatores de risco psicossociais, como saúde mental, assédio moral e sexual, no escopo do GRO e PGR. A partir de 26 de maio de 2026, as fiscalizações e a aplicação de multas por não conformidade com as novas exigências da NR-1 começarão a valer.
Também observamos que nas convenções coletivas de trabalho firmadas pelo Sindifars, para a categoria farmacêutica, tanto com o sindicato patronal de hospitais e clínicas de POA (Sindihospa), como com o comércio varejista e atacadista de produtos farmacêuticos (Sinprofar e Sindicatos Atacadistas) tem a previsão de ações, elaboração de materiais sobre as diferentes formas de assédio no local de trabalho.
O Sindifars está em plena aplicação da 2ª etapa de uma pesquisa que foca sobre as formas de violência no trabalho das farmacêuticas e dos farmacêuticos. Isto porque foi possível ter o registro, na 1ª etapa da pesquisa, que 4 em cada 10 farmacêuticos informaram já ter adoecido por causa do trabalho. Sendo que 50% diz respeito ao adoecimento mental (stress ou fadiga, Síndrome de Burnout, depressão e outras doenças mentais).
Então contamos com sua participação para responder esta 2ª etapa da pesquisa. O acesso a pesquisa pode ser pelo link https://forms.gle/9JnfPi7gLsY2B73m9 .
Participe! É a seu favor! É a favor da categoria! E contamos com seu apoio para compartilhar as informações desta divulgação aos colegas de trabalho.
Observamos que nenhum colega é exposto por suas respostas. O principal objetivo é a busca ativa de informações sobre a realidade das farmacêuticas e dos farmacêuticos nos seus locais de trabalho, seja no setor privado como público, independente da sua área de atuação profissional.
Em caso de dúvidas, retorne para sindifars@sindifars.com.br.
Onde buscar ajuda?
O Centro de Valorização da Vida (CVV) pelo telefone 188 ou chat no site; procurar a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS na rede de saúde do seu município; consultar plataformas de telessaúde do Estado para orientação e, em casos de emergência, contatar o SAMU.
Sob o aspecto trabalhista, na proteção dos seus direitos, procure diretamente a assessoria jurídica da nossa entidade ou algum dos canais de comunicação do Sindifars!
Dados da 1ª etapa pesquisa Diesat-Sindifars
Sindifars, 50 anos cuidando do trabalho farmacêutico!