Outubro rosa e o papel das farmacêuticas e dos farmacêuticos a favor das vidas!

O Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure como um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama.

A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. Ou seja, é um movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil terá em 2022 mais de 66,2 mil novos casos de câncer de mama, que podem evoluir para outros quadros. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente em mulheres, após o câncer de pele. Para o Brasil, foram estimados 73,6 mil novos casos em 2024, com um risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. É relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima desta idade a incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. O Ministério da Saúde afirma que cerca de 17% dos casos podem ser evitados por meio de hábitos de vida saudáveis. Câncer do colo do útero: Mais de 17 mil novos casos por ano. A prevenção é feita pela vacina HPV. Meninas e meninos de 9 a 14 anos devem se vacinar. O exame preventivo é recomendado para mulheres de 25 anos a 64 anos, a cada 3 anos.

As farmacêuticas e os farmacêuticos tem atuação ativa desde a prevenção ao tratamento, quando necessário, para o câncer de mama.

Preventivamente, seja na realização de exames laboratoriais e de imagem à educação em saúde, orientando as pessoas sobre a doença, mas principalmente encaminhando aos serviços de saúde para receberem o atendimento necessário para as suas necessidades. E sempre num trabalho multidisciplinar com demais trabalhadora(e)s da saúde.

Com especialização específica, as farmacêuticas e os farmacêuticos são parte integrante essencial da equipe multidisciplinar em oncologia, com atuações, em especial, nas clínicas e nos hospitais.

Mas também é responsável pela gestão da farmácia clínica e pelos serviços farmacêuticos. Ainda está no diagnóstico, na produção de medicamentos, pesquisa e na orientação, propriamente dita, no momento da dispensação dos medicamentos,  facilitando a adesão ao tratamento.

Atua na manipulação e gerenciamento dos medicamentos utilizados, em suas diferentes etapas, garantindo que os procedimentos sejam realizados da maneira adequada, conforme indicação e posologia do prescritor.

O farmacêutico que possuir cursos de pós-graduação, títulos de especialista, cursos livres ou qualificações específicas relacionados às áreas e linhas de atuação do farmacêutico, deverá averbá-los no CRF/RS. Para averbação na área de oncologia é necessário atender a pelo menos um dos requisitos listados a seguir: Pós-graduação “lato sensu” (Especialização) relacionado a farmácia oncológica, ministrado por instituição de ensino superior regular pelo MEC ou por curso de especialização credenciada pelo CFF: verifique aqui, em pergunta 3, os formatos dos documentos aceitos. Residência na área de oncologia: verifique aqui, em pergunta 5, os formatos dos documentos aceitos. Experiência profissional na área de oncologia de, no mínimo, 3 anos realizada até 31/12/2020 comprovada através de: comprovante de vínculo com o estabelecimento (páginas do contrato de trabalho da CTPS, contrato de prestação de serviços ou contrato social, se sócio ou proprietário ou portaria para atuação na oncologia, com descritivo das funções exercidas pelo farmacêutico, se serviço público; declaração emitida pelo estabelecimento contendo a descrição das atividades de preparo dos antineoplásicos e demais medicamentos na oncologia e período de atuação.

Muito destacar que este fazer pela melhor qualidade de vida das pessoas precisa, obrigatoriamente, perpassar por reconhecimento dos empregadores, público e privado, a estes profissionais. Por isso reafirmamos que:” as farmacêuticas e os farmacêuticos fazem bem à saúde! Salários dignos fazem bem à saúde das farmacêuticas e dos farmacêuticos”!

Mas destaca-se o esforço do Sindifars, junto a Fenafar e a CTB, para a atualização do anexo 14 (químicos) da NR 15, que dispõe sobre as atividades que devem ser consideradas insalubres, gerando direito ao adicional de insalubridade aos farmacêuticos que atuam na oncologia a ser debatido na Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP).

Neste outubro rosa de 2024, convidamos em especial as mulheres, na faixa etária dos 50 a 69 anos, e os homens, que estejam atentos aos seus corpos. Busquem os serviços de saúde. E, sempre peçam para falar com as farmacêuticas e farmacêuticos, profissionais com competência para atender às suas necessidades.

Sindifars, cuidando de quem cuida!

Fonte:

Resolução CFF nº 565/2012623/2016 e 640/2017.

INCA

Ministério da Saúde