Sindifars registra aumento da demanda jurídica para atender rescisões trabalhistas
A reforma trabalhista trouxe uma série de mudanças para a vida do trabalhador. Com elas a flexibilização das relações de trabalho, o que tem resultado em ocorrências de situações de vulnerabilidade aos profissionais.
Além disso, o país está vivendo uma das maiores taxas de desemprego da história do Brasil (12,4% – 13,1 milhões de pessoas), com isso, diversos farmacêuticos estão sendo demitidos das empresas em que trabalham. Quando encerram o contrato de trabalho, muitos profissionais tem contatado o Sindicato dos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul (Sindifars) para que o sindicato verifique se o encerramento do contrato está resguardando os direitos garantidos em convenção e lei. E isso é fundamental, pois a reforma trabalhista também retirou a obrigatoriedade das homologações na sede do sindicato.
“Os farmacêuticos estão procurando mais o sindicato. Para revisar, analisar, conferir o termo de rescisão de contrato de trabalho, inclusive presencialmente na sede. Ou para tirar dúvidas em relação ao próprio contrato e ambiente de trabalho”, relata a homologadora do Sindifars, advogada Bruna Medeiros.
Os e-mails respondidos sobre o assunto aumentaram consideravelmente. Em fevereiro deste ano, foram 566 e-mails respondidos para 146 referente ao mesmo período do ano passado. Em março, 369 para 202 (2018). No último mês, foram 327 e-mails respondidos, 145 a mais que em maio de 2018.
O trabalho jurídico e de homologação do Sindifars tem aumentado consideravelmente, contudo, junto com a diminuição dos direitos dos trabalhadores, a reforma trabalhista também trouxe o término da obrigatoriedade da contribuição sindical, paga pela categoria para ajudar a manter o sindicato. Sem a obrigatoriedade, muitos farmacêuticos não têm mais pago. E isso tem reduzido o orçamento do Sindifars, dificultando a manutenção da assessoria jurídica e outros serviços de forma eficiente e com a qualidade tradicional do Sindifars.
Nesse momento, se faz ainda mais imprescindível que os farmacêuticos se conscientizem da importância do sindicato e sigam apoiando a entidade a fim de que esta possa seguir assegurando os direitos trabalhistas da categoria.
A guia sindical e social podem ser solicitadas para homologa@sindifars.com.br
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